segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tonsilite

popularmente conhecida como amigdalite) é uma inflamação nas tonsilas palatinas (popularmente chamadas de amígdalas), que pode ter diversas origens, como uma infecção por estreptococos ou uma infecção viral.
Quando bacteriana (ou seja: causada por bactérias), poderá haver uma inflamação das tonsilas e a formação de placas de pus nas mesmas.
A tonsilite bacteriana é tratada mais comumente com antibióticos como a amoxicilina. A tonsilite viral (ou seja: causada por vírus) não requer tratamento. Apenas o tratamento sintomático basta, tendo em vista que a tonsilite viral possui um ciclo natural, a cura ocorrendo em poucos dias.
Tipos
Existem 3 tipos principais de tonsilites: aguda, subaguda e crônica. A tonsilite aguda pode ser de origem tanto bacteriana quanto viral (mais comum, 75%). A tonsilite subaguda (que pode durar entre 3 semanas e 3 meses) é causada pela bactéria Actinomyces. A tonsilite crônica, que pode durar por longos períodos se não tratada, é quase sempre bacteriana.

Sinais e sintomas
Os principais sintomas são dor de garganta, dores difusas pelo corpo, febre, cansaço, falta de apetite, dificuldade de respirar e dor de cabeça. O diagnóstico mais comum é observar a dilatação das amígdalas, estudar o histórico familiar e verificar a temperatura com um termômetro.
Complicações
Um abscesso pode se desenvolver lateralmente à tonsila durante uma infecção, tipicamente diversos dias após o início da tonsilite. Isto é chamado de abscesso peritonsilar.
Raramente a infecção pode se espalhar além da tonsila resultando em inflamação e infecção da veia jugular interna, dando origem a uma infecção septicêmica que se espalha (síndrome de Lemierre).
Em casos crônicos/recidivantes (geralmente definidos como sete episódios de tonsilites no ano anterior, cinco episódios em cada um dos dois anos anterior ou três episódios em cada um dos três anos anteriores),[1][2][3] ou em casos agudos onde as tonsilas palatinas se tornaram tão inchadas que a deglutição foi prejudicada, uma tonsilectomia pode ser realizada para remover as tonsilas. Pacientes cujas tonsilas foram removidas certamente ainda estarão protegidos de infecções pelo resto de seu sistema imune.
Bactérias se alimentando do muco que se acumula nos espaços das tonsilas (criptas) podem produzir depósitos amarelo-esbranquiçados conhecidos como tonsilólitos. Isso pode causar uma emissão de um odor devido a presença de compostos sulfúricos voláteis.
A hipertrofia das tonsilas pode resultar em roncos, respiração oral, problemas no sono e apnéia do sono obstrutiva, na qual o paciente para de respirar e apresenta uma queda na concentração de oxigênio na corrente sanguínea. Uma tonsilectomia pode curar estes problemas.
Em casos muito raros, doenças como febre reumática[4] ou glomerulonefrite[5] podem ocorrer. Estas complicações são extremamente raras em países desenvolvidos mas ainda continuam sendo um problema em países pobres.[6][7]

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